Entenda a importância da pulseira de identificação de pacientes
A pulseira de identificação de pacientes atende a uma das mais relevantes necessidades do setor hospitalar, isto é, assegurar a correta identificação dos pacientes.
Com a execução correta das ações, é possível iniciar com tranquilidade todas as distintas etapas necessárias para garantir a segurança no cotidiano de um hospital. A identificação correta reduz as chances de erros, diminuindo significativamente os riscos.
Falhas comuns envolvem, por exemplo, equívocos na administração dos medicamentos, em transfusões de sangue etc. Em certos casos, tais erros são irreversíveis, de modo que todos os processos devem ser realizados com a máxima atenção.
Pensando nisso, apresentamos neste post a importância do uso da pulseira de identificação de pacientes e as principais informações acerca de seu funcionamento. Boa leitura!
Funcionamento da pulseira de identificação de pacientes
Os motivos pelos quais é necessário identificar os pacientes durante o tempo em que se encontrarem no estabelecimento não se limitam à organização dos serviços de atendimento, à medida que envolve questões de segurança para todos os indivíduos que se encontram no hospital.
Um dos maiores problemas de segurança refere-se às doenças contagiosas. Elas apresentam riscos devido à maior ou menor facilidade de sua transmissão, a partir de pacientes suscetíveis, infectados, profissionais da área e visitantes.
Isso, frequentemente, implica o isolamento dos pacientes infectados em áreas controladas e restritas. Zonas de segurança como essas demandam a identificação das pessoas que saírem e entrarem no local, inclusive do paciente.
A movimentação e o acesso de pessoas no interior do hospital também precisam ser controlados e, se necessário, negado. As razões podem variar, desde a necessidade de evitar o contato entre pacientes cujo sistema imunológico encontre-se fragilizado até assegurar um ambiente tranquilo para sua recuperação.
Logo, criar um sistema para a identificação de todos os indivíduos que transitam pelo hospital é uma necessidade absoluta. Para os profissionais, tal necessidade pode ser atendida por meio de cartões ou crachás de identificação. No caso de novos pacientes e/ou visitantes, é inviável confeccionar crachás para cada um.
Sendo assim, a pulseira de identificação é indispensável. Ela pode ser impressa no momento em que o indivíduo chega na recepção e entra em suas instalações, coletando dados sobre a pessoa e o local em que ela está autorizada a transitar.
A pulseira de identificação de pacientes pode conter, além dessas informações, a urgência do tratamento e uma série de outros dados que abordamos a seguir, a partir da exemplificação de um dos mais eficientes sistemas de identificação e triagem de pacientes.
Sistema Manchester
Há inúmeros sistemas para efetuar a triagem de pacientes. Muitos unem a necessidade de categorizar a gravidade da enfermidade com a de identificar os pacientes enquanto estiverem no interior da unidade médica.
O chamado “protocolo de Manchester” é um dos sistemas mais empregados em todo o mundo. Ele categoriza os pacientes por meio da utilização de cores, usando pulseiras para identificá-los.
Tais pulseiras permitem que os profissionais identifiquem rapidamente a situação de cada um dos pacientes e agilizem o atendimento, evitando a perda de tempo e as confusões nos casos de emergência. As cores utilizadas são:
Vermelho
Significa emergência. O paciente deve ser imediatamente atendido.
Amarelo
Significa urgência. O paciente deve ser atendido prioritariamente sobre os classificados pela cor verde.
Verde
Significa inexistência de risco imediato de morte. O paciente será atendido após todos os classificados anteriormente.
Azul
Significa quadro crônico sem a existência de sofrimento agudo ou casos sociais. O paciente será encaminhado, preferencialmente, a uma UBS ou ao serviço social. Se o hospital desejar, ele será atendido após os pacientes anteriormente classificados.
Melhor administração dos medicamentos
A pulseira de identificação que conta com código de barras permite que todas as informações do paciente (histórico médico, detalhes a respeito do tratamento, entre outras) alimentem o sistema do hospital, facilitando o acesso dos médicos e enfermeiros.
Dessa forma, a atualização dos dados se torna mais rápida, simplificando a realização de exames e a administração dos medicamentos imprescindíveis para a eficiência e agilidade do tratamento.
Diminuição da taxa de erros
Por conter os dados dos pacientes, as pulseiras de identificação são extremamente úteis no momento de orientá-los sobre os tratamentos, auxiliando as equipes de enfermagem a identificar rapidamente eventuais fatores de risco, segundo o protocolo estabelecido pelo hospital.
Assim, fica mais fácil identificar os pacientes alérgicos, acometidos por doenças infecciosas, que demandem maior observação ou que necessitem permanecer em área isolada.
Essa é uma forma de manter os pacientes (e todas as demais pessoas) livres dos riscos de contaminação e determinar quais são os tratamentos mais adequados em cada caso.
Na pulseira hospitalar, existe também a possibilidade de incluir a dosagem dos medicamentos, os tipos sanguíneos e outros dados pertinentes para os tratamentos.
Aproximação entre o paciente e a equipe de atendimento
Tempos atrás, o paciente que chegava ao hospital era identificado por uma pulseira contendo somente um código de barras e um número.
A partir da evolução das pulseiras e da humanização dos atendimentos médicos, a prática se modificou: as pulseiras exibem a data de nascimento, o nome e outros dados, facilitando a aproximação e a comunicação entre o paciente e a equipe que zelará pelo seu restabelecimento durante o tempo em que sua internação for necessária.
Identificação em fugas
A pulseira de identificação é muito útil, também, para o paciente com transtorno psiquiátrico, que apresente impulso de fugir da ala em que está internado. Com a solução propiciada pelas pulseiras, esse paciente pode ser encaminhado novamente ao seu quarto, a fim de dar continuidade ao tratamento.
Nesses casos, a família do paciente deve estar presente e ajudar na orientação para que ele sempre porte a pulseira com todos os seus dados.
A pulseira, como objeto que deve ser portado pelo paciente durante todo o tempo de sua internação, deve ser feita de material confortável, macio e resistente. Além disso, ela deve ser confeccionada a partir de materiais antialérgicos, que não irritem a pele e seja facilmente personalizada.
Cumpre ressaltar que, para garantir níveis adequados de segurança, as informações constantes na pulseira de identificação de pacientes devem ser verificadas antes que o paciente comece a receber o atendimento e durante o tempo que durar o seu atendimento.
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