Padrão GHS: entenda aqui

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Padrão GHS: entenda aqui

O uso de produtos químicos perigosos é comum em vários setores. Empresas das áreas de tecnologia, mineração e agricultura lidam diariamente com esse tipo de matéria-prima. Para evitar riscos, uma série de normas são criadas, como o Purple Book, da Organização das Nações Unidas (ONU) e o padrão GHS.

O padrão GHS criou uma orientação global para a criação de rótulos de produtos químicos perigosos. Com ele, empresas podem transmitir de modo simples e direto uma série de informações sobre como deve ser feito o transporte, o armazenamento, o manuseio e o uso de qualquer material perigoso.

Quer saber mais sobre o tema e como as empresas devem se ajudar? Então, confira o artigo abaixo! Boa leitura!

O que é o padrão GHS

O padrão GHS (também conhecido como Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals, ou Padrão Global Harmonizado para Classificação e Rotulagem de Químicos, em uma tradução livre), é uma norma comum e de abrangência internacional para a rotulagem de qualquer mercadoria química. Ela lista dados sobre o modo como as etiquetas devem ser criadas, o tipo de dado sobre os perigos que o produto tem e que deve estar nos rótulos, além das fichas de dados de segurança.

Podemos dizer, em outras palavras, que o padrão GHS é um padrão global para rotular produtos químicos que fornecem riscos a quem os utiliza. Assim, o transporte, o armazenamento e a manipulação desse tipo de mercadoria podem ser feitos sem que riscos ocorram ao usuário e ao negócio.

O que é a norma ABNT NBR 14725-3

A norma ABNT NBR 14725-3 estabelece quais são as informações de segurança que devem estar no rótulo de produtos químicos perigosos. Em agosto de 2017, ela foi atualizada para descrever como os elementos do GHS devem estar incluídos nas embalagens internas de produtos químicos. A inserção dos conteúdos do GHS nas embalagens internas é opcional.

Em outras palavras, essa norma da ANBT é a orientação do Governo Federal para empresas que lidam com a venda de produtos químicos. Portanto, a empresa deve estar atenta a cada detalhe do regulamento e, assim, garantir o seu alinhamento com a legislação local.

A NBR 14725, porém, não deve ser vista como uma norma excessivamente rígida. Ela tem a flexibilidade necessária para que a empresa possa definir a melhor forma de afixar, imprimir ou anexar as informações de segurança do produto químico conforme o tipo de embalagem. Assim, o negócio garante que os dados serão facilmente encontrados sem comprometer o design de seus produtos.

Como alinhar a sua empresa com essas normas

Para se manter alinhado com o padrão GHS, a empresa deve tomar alguns cuidados. O primeiro passo é compreender as mudanças que a norma traz para que, assim, a companhia possa adaptar as suas etiquetas apenas nos pontos necessários. Confira abaixo as alterações mais significativas que esse padrão trouxe:

  • classificação de perigo: uma classificação de perigo mais clara auxilia o usuário a identificar os riscos para a saúde e para a sua condição física que estão relacionados ao uso de um produto, assim como a classificação das misturas;
  • etiquetas: todos os fabricantes que vendem e importam produtos químicos devem aplicar uma etiqueta com uma palavra sinalizando o risco relacionado ao produto, a sua indicação de perigo conforme a classe e a categoria do risco, assim como incluir conselhos para a segurança e a manipulação da mercadoria;
  • fichas de dados de segurança: agora, elas devem seguir um padrão com 16 sessões específicas;
  • informação e formação: os empregadores devem treinar os seus profissionais para reconhecer os códigos e realizar a leitura correta dos dados da etiqueta.

As etiquetas, em especial, devem conter um conjunto de seis dados básicos, que são:

  • o identificador e o código do produto;
  • um alerta para sinalizar que o produto fornece riscos de segurança para o usuário;
  • pictogramas para descrever os riscos ao usuário e o modo correto de manipulação.

Importância de um rótulo bem estruturado

As embalagens de produtos são muito mais do que um meio de conquistar clientes. Elas garantem que a empresa tenha um meio inteligente, seguro e robusto para armazenar, transportar e entregar ao consumidor a sua mercadoria.

Portanto, ao escolher o produtor da embalagem, o negócio deve estar atento a cada detalhe. O material escolhido, por exemplo, precisa ser compatível com o tipo de matéria que a empresa vende para reduzir os riscos de segurança.

Ele também deve ser capaz de suportar qualquer problema durante o transporte. Ou seja, é importante que ele seja resistente e capaz de manter a mercadoria intacta mesmo após um acidente ocorrer.

As etiquetas devem seguir padrões adotados por todo o mercado. Ela não só precisa de um bom design, mas também estar estruturada para passar ao consumidor todos os dados básicos sobre a mercadoria.

No caso de produtos perigosos, isso é fundamental. A embalagem precisa estar alinhada com as principais normas voltadas para o tema, como é o caso do padrão GHS.

Isso permite que o fornecedor tenha uma comunicação acessível e padronizada com o seu público-alvo a respeito de todos os dados relevantes sobre o produto. Métodos corretos de manuseio, transporte e armazenamento são listados com clareza e objetividade. Assim, a empresa pode garantir que nenhum problema ocorrerá durante o uso da mercadoria.

O uso de produtos químicos já está disseminado na nossa sociedade. Mas para que ele ocorra sem oferecer riscos ao usuário, é importante que uma série de cuidados sejam tomados. O padrão GHS foi criado com o intuito de orientar o usuário. Dessa forma, ele alinha, em escala global, todos os detalhes que devem estar incluídos em uma embalagem de material perigoso. Assim, quem compra e vende esse tipo de mercadoria pode identificar rapidamente os procedimentos de segurança básicos para o manuseio já na embalagem.

Portanto, a companhia sempre deve estruturar as suas embalagens para seguir o padrão GHS. Dessa forma, ela tem um maior nível de confiabilidade em seus produtos, bem como evita riscos de segurança e multas. Além disso, as suas mercadorias são mais competitivas e fáceis de serem utilizadas.

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