4 informações em rótulos de medicamentos que não podem faltar
As informações em rótulos de medicamentos devem ser, acima de tudo, objetivas, claras e com ampla capacidade informativa. Ainda mais se considerarmos que, neles, se concentram os dados mais relevantes que os consumidores devem conhecer acerca da utilização de um determinado produto, incluindo a forma correta de manusear e os cuidados necessários para garantir a sua conservação.
Por lidar diretamente com a saúde e a segurança das pessoas, esse segmento é altamente regulamentado, a fim de impedir que os consumidores sofram danos oriundos de dúvidas e/ou interpretações errôneas.
Pensando nisso, abordamos, ao longo deste artigo, a importância da colocação das informações em rótulos de medicamentos, apresentando algumas das mais relevantes. Boa leitura!
1. Código de barras
Os códigos de barras podem ser definidos como uma representação gráfica de uma sequência numérica. Como cada medicamento tem o seu próprio código, o sistema funciona para identificar precisamente um determinado produto.
As barras são baseadas no código binário, seguindo uma lógica que também é empregada pela computação. Dessa forma, a sequência de números 1 representa as faixas pretas, enquanto a sequência de números 0 refere-se às faixas brancas.
Por exemplo, quando temos uma barra mais grossa que as outras, isso significa que ali há uma soma de diversas barras da mesma cor.
2. Data de validade
Segundo determinação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), todos os medicamentos devem conter impressos em seus rótulos tanto o número de lote quanto a data de validade.
Na maior parte das vezes, tais informações aparecem impressas sem cor e em baixo relevo. Isso dificulta a leitura, sobretudo, para os consumidores que têm dificuldades relacionadas ao sentido da visão.
Ingerir medicamentos que estão fora de sua data de validade pode gerar complicações à saúde das pessoas: em primeiro lugar, eles não farão o efeito desejado. Note que isso pode ocorrer, também, caso o medicamento seja irregularmente armazenado.
Se, por exemplo, o consumidor necessita tomar insulina, e esse medicamente estiver mal armazenado ou vencido, as quantidades ingeridas não farão nenhum efeito sobre o seu organismo.
3. Nome comercial
Essa informação permite que o consumidor identifique com maior agilidade o medicamento que está procurando. É dessa forma que ele é, geralmente, receitado pelos médicos.
Existem casos (como se dá com os genéricos) em que tal identificação não ocorre e os medicamentos são identificados pelos nomes de seus princípios ativos (além de sua concentração), seguidos dos dizeres: “Medicamento Genérico. Lei 9787/1999”.
4. Tarja
Os medicamentos comercializados sem receita não apresentam tarjas e, desse modo, podem estar presentes nas prateleiras à disposição dos consumidores. Remédios com tarjas pretas e vermelhas indicam que podem levar os pacientes a sérios efeitos colaterais e à dependência.
Por tal motivo, seus rótulos devem apresentar a mensagem: “o abuso desse medicamento pode causar dependência”, “venda sob prescrição médica” ou “só pode ser vendido com retenção receita médica”. Sendo assim, a sua comercialização depende diretamente do receituário. As tarjas amarelas, por sua vez, indicam que os medicamentos são genéricos.
Convém ressaltar, por fim, que a leitura das informações em rótulos de medicamentos (assim como as da bula) é imprescindível para a manutenção da saúde. Assim, os consumidores podem conhecer melhor os efeitos dos medicamentos em seus organismos.
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